Anemómetro de pedra perfurada pelo teu semblante
Os miseráveis tombam pelas praias daninhas
de tempos imemoriais
Furtam o vento com as pontas dos cabelos em desalinho
e procriam o efémero como se fosse uma mulher
Os miseráveis tombam pelas praias daninhas
de tempos imemoriais
Furtam o vento com as pontas dos cabelos em desalinho
e procriam o efémero como se fosse uma mulher
Aqui morto eu!
Façam de mim a penúria maior!
Cantem os sinos de tronos partidos!
A rebate os mortos da forca maior!
Forca!
Para mim aqui morto eu!
Poentes caídos na lama
e ventos futuros em rama:
tudo isso congemina a minha
alma de desaguçado e em frente morte.
Num embalo tétrico quanto sublime porque deixa rasto.
O’, perco-me Toda!
Entro no Teu Dommynio de Sonho
e és a minha Funesta Maravilha.
Espero pelos Teus Anjos nos braços,
Gótticos Embates na minha Ventura,
e entretenho a minha Virtude
com os Tronos da Tua Pureza de Guerreiro.
Acordei tarde. Abri a portada de madeira da janela do meu quarto e vi como a noite se aproximava: mais alguns minutos e nada mais haveria do que a própria escuridão. Um sono fácil ter-me-ia rapidamente feito tombar por sobre a cama de lençóis desfeitos, mas quis ver até que ponto ainda dominava os meus músculos, e em verdadeiro esforço dirigi-me até à sala e retirei o maço de tabaco do bolso do casaco.