Permissões sexuais no conteúdo
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O homem saiu para a noite. Silencios tenebrosos esperavam ao fim da escada que surgia ali. Quando ele-homem saiu toda a noite tinha caído. Sabemos bem como todos os homens que se procriam na noite saem estúpidos. Mirones da luz que nunca chega. Aquela que nunca chega. E esse homem alongou-se nos passos pela rua na noite. A bela mulher-noite. Não pensem que havia sexo. Apenas a majestade de ser um meio termo, sublime zero, que o matava no aconchego de braços longos, de joias milenares. E Rock & Roll. Havia sexo. Mas os termos são sempre mais líquidos na periferia, logo é necessário ir ao centro, para que surjam maiores. E o centro é sexo líquido. O homem-noite desceu a rua sem sexo.Os termos são-no sempre em demasia.
A noite do homem cai da ponte.
Juca Pimentel